terça-feira, 5 de julho de 2011

Quanto aos sinais!!

Bom dia!

Vou começar a demonstrar alguns sinais, que para nós por muitas vezes são imperceptíveis...durante essas semanas.
Abração

sábado, 2 de julho de 2011

Sepultamento em vida.

Na maioria das vezes nós, portadores do déficit de atenção sempre colocamos culpa em nossa deficiência.

A realidade é muito mais atróz do que a afirmação acima.

Sempre nos apegamos aos acontecimentos passados, sem pensar que o tempo não liga para isso, as pessoas ao seu redor também não ligam para isso, só você que é ingênuo que fica se apegando a coisas que há anos não existem mais.

Quero esclarecer que não estou falando do mero matar o tempo e sim de acreditar em coisas que não existem e ir atrás delas até o final, será que consegui ser clara?

O momento é de não travar, é de não culpar, é de ter consciência do que, o que passou passou.

Acredito que agora com quase dois anos dessa minha pequena jornada, percebi que não sou mais quem eu sou, que arranjar uma nova identidade ou me procurar entre esses poucos slides turvos está me deixando maluca.

É triste perceber que você está morrendo em vida, que a maior parte das coisas que você se preocupou são nada com coisa alguma. Que você na maioria de meus atos foi medíocre consigo mesmo.

A culpa tomou conta de seu ser e inicialmente você foi se descamando, depois endurecendo, depois perdendo os sentidos, aquele brilho no olhar não existe há séculos.

A vida de todos ao seu redor dá passos largos, encontram-se a cada dia, o mundo muda o tempo muda e você? Não conseguiu nem parar no tempo, nem rever seus conceitos, pois era inconsciente até poucos meses atrás, percebe que a maré nem consegue te levar, pois a quanto tempo você não vê o mar? Você nem é considerado mais, nem os seus átomos são perceptíveis aos microscópios...

Nem podemos afirmar que você é uma múmia, pois elas são super vistas em museus e livros de histórias.

Agora amigo, como é que vai ser. A dificuldade de culpar a si mesmo é tão latente que você já está em um velório de sua própria vida, sepultamento postumo.

Rachel Alves de Aguiar

sexta-feira, 1 de julho de 2011

O quanto mudei.

Faz tempo!

Na verdade não estava com muita vontade de escrever por esses tempos, porque estava tentando mudar, o imutável, a essência do meu eu.

As pessoas ao nosso redor, as vezes conseguem ver coisas que na maioria das vezes nós vimos, mas queremos colocar "em baixo do tapete".

Mudei alguns conceitos, de como me visto, de como me porto, de como estudo, de como me disciplino, de como vou acordar, de como por muitas vezes me ignorei, porque sempre acreditei que as pessoas é que sofriam, não eu.

Hoje, percebi que vivi na projeção das pessoas mais queridas ao meu redor. Quanto sofrimento psicológico, entendi o porque as minhas costas doem, o porque da minha angústia.

A verdade é que sempre passamos por momentos ruins, e com certeza esse é um momento mais do que triste e super simples de compreender, que da maneira que está nada vai mudar.

Entrei no momento fundo do poço, no qual não temos mais vontade de fazer nada. De apreender que temos que nos dar valor, que nos amar da maneira que realmente somos é a maior solução para a maioria dos problemas existenciais.

As doenças realmente tomaram conta do meu ser durante esses meses, porque não consegui visualizar que não estava fazendo o bem para mim.

É como ir para o AA (Alcoólicos Anônimos) e ouvir: Você só pode ser resgatado se você quiser!

ACABEI DE SER RESGATADA POR EU MESMA!

O processo de resgate e consciência foi muito intenso e gradual. Iniciou-se a  busca de uma nova vida neste presente. Porque o que tinha de problemas neurológico já foi resgatado e a consciência chegou muito clara.

 Hoje sei que estava em um caminho que não era meu e agora em pequenos passos, volto para o meu novo caminho, que será o de lecionar e aperfeiçoar o que eu aprendi.

Obrigada e abração para todos

terça-feira, 4 de janeiro de 2011

Natal/Ano novo!!

Hello todos,

Me sentindo muito bem, a cada dia barreiras menores.

Essa semana passou a família por aqui, até que ficaram uns gatos pingados.

Me senti mais normal, depois de ver a Vovó, nos remetendo ao sintomas da doença dela, o famoso alemão do sótão.

Percebendo que começo a me policiar, engraçada essa vida!!!

sexta-feira, 17 de dezembro de 2010

sexta-feira, 10 de dezembro de 2010

Caminhando e cantando

O tempo passa e os diagnósticos mudam, a felicidade começa a consumir, aquele que acredita que o seu tratamento pode melhorar as pessoas, posso dizer isso com conhecimento de causa.

Entre altos e baixos, estou conseguindo chegar a um denominador comum com a minha maneira de ser, na verdade a nossa, pois sei que muitas pessoas passam por problemas como os meus.

É complexo e as dificuldades são imensas, mas o tratamento é extremamente eficaz, me sinto muito melhor, ainda não é 100%, mas já está passando dos 60%, uma diferença gritante.

Passo por aqui sempre que dá, mas estou pouco na internet, focando, o foco tão desejado, conseguindo o sonho, o almejado, aquele que era naufragado.

Só compartilhando a felicidade e caminhado...cantando...
Rachel

quinta-feira, 2 de dezembro de 2010

Hábitos.

Olá, faz um pouco de tempo que não converso com vocês, mas é que pela primeira vez na vida consigo ficar mais de 5 horas sentada e estudando para valer, com esse meu novo hábito, até travei a coluna.

Acostumei tanto ficar sentada, que mesmo fazendo yoga e dança, travei.

Tudo na vida tem que ser com parcimônia, senão a consequência vem à cavalo (ou avião supersônico).

A todo tempo, vejo uma melhora significante em meu comportamento e hábitos, todos esses cuidados e tratamentos é como ter nascido de novo.

Mas não esqueçam da dica, não fiquem muito sentados, sei que são momentos mágicos, para quem não conseguia ficar parado um minuto, mas lembrem-se da minha dica.

Att.
Rachel Alves de Aguiar